A cada dia, surge uma nova inteligência artificial prometendo revolucionar tudo — da criação de imagens à composição musical. Mas até onde essa onda de automação pode nos levar no mundo da propaganda e da publicidade? Será que, em breve, uma IA vai estar ditando campanhas e apagando a chama criativa das agências?
Em 2017, a escritora Lauren Miller já explorava essa fronteira em “Quando Escolheram por Mim”, onde o aplicativo Gemini influenciava decisões com lógica fria. Curiosamente, o Gemini do Google, lançado recentemente, ainda não nos diz qual a melhor cor para um anúncio... mas a ficção já previa um futuro onde até o slogan seria gerado por um algoritmo, calculando com precisão o impacto no público-alvo.
Mas a grande questão para nós, do mundo da publicidade e propaganda, é: a IA pode realmente substituir a expertise e a genialidade de uma agência?
Criar fotos e textos? É uma ferramenta útil, sem dúvidas. Mas e as fotos reais dos produtos? Aquele conteúdo que transmite a verdade da marca, os bastidores, a energia da equipe em ação? Ou vamos cair em fotos de banco de imagens tão genéricas que o cliente se pergunta onde está a identidade dele — e se aquilo realmente representa sua marca e sua forma de se comunicar?
A magia da propaganda que só acontece na agência:
Na agência, o cliente toma um café, a cabeça (dele e a nossa) explode com ideias impactantes para campanhas, rola um papo aberto... e o melhor de tudo: a gente transforma essas ideias em realidade, enquanto ele foca no crescimento do seu negócio. Agora, imagina pedir pra IA criar um anúncio e ver outras duzentas empresas usando exatamente a mesma coisa, sem nenhuma faísca de originalidade?
As redes sociais democratizaram o alcance: a criatividade explode, viraliza e faz sua marca bombar. Mas será que a IA realmente entende por que algo viralizou? A gente sabe: nasceu de uma mente que ousou o inusitado e botou pra rodar. Em tempos de mesmice e padrões, a originalidade não pede licença — ela domina. E sejamos francos: ideias que beiram a loucura, que furam a bolha do óbvio, você encontra no cérebro afiado da equipe de criação. A IA? Ela pode até dar um toque de “realidade” naquela sua ideia... mas só isso.
IA e sua falta de noção:
É inegável: a IA tem se mostrado uma ferramenta eficiente. Cria posts, escreve textos, responde rapidinho, não reclama do briefing de última hora, sempre pontual, e ainda organiza os relatórios... um baita assistente digital! Mas será que essa perfeição virtual entrega tudo o que a propaganda de verdade precisa?
A inteligência artificial não tem filtro emocional, né? Se você perguntar algo, ela responde na lata, sem se importar se a mensagem soa insensível. Afinal, pra ela, emoção é só código. Imagina essa frieza num post de Dia das Mães? Ou numa campanha antirracista? A empatia humana faz toda a diferença — e isso a IA ainda não consegue simular.
Ela chegou para somar, turbinando a produção e otimizando processos — isso é fato. Mas são as mentes criativas e empáticas da equipe que constroem conexões reais e genuínas com o público.
A publicidade abraça a IA:
A integração entre propaganda e IA tem se mostrado um avanço real nos resultados! Afinal, a inteligência artificial desvenda os segredos do público: mapeia comportamentos online, identifica os horários de pico de engajamento e até rastreia os produtos mais desejados. Com essa visão estratégica, a agência consegue criar conteúdos sob medida, com precisão cirúrgica para cada cliente.
A IA não é uma moda passageira — ela veio para fazer parte do nosso dia a dia. A chave agora é aprender a trabalhar lado a lado com ela, sabendo que sua memória é como um loop infinito: o que você compartilha hoje, precisará repetir amanhã. A IA otimiza processos, mas a continuidade estratégica e a construção de um relacionamento duradouro com o cliente continuam sendo a essência do trabalho da agência.
A real é que a IA chegou pra dar um gás nas tarefas operacionais da agência, agilizando tudo — desde a análise de dados até aquele trampo repetitivo. Mas sejamos sinceros: a sacada de criar uma campanha que realmente funciona, construir um relacionamento verdadeiro com o cliente, mostrar a identidade e a essência da marca, entender a manha da coisa... isso ainda é com a gente. Vem da mente criativa e do toque sensível do humano. A máquina turbina a eficiência, mas é a visão estratégica e o papo olho no olho que criam campanhas que marcam e geram resultados de verdade.
Na Holy, a IA é nossa parceira criativa!
Ela nos dá um gás em várias frentes: desde um turbilhão de ideias rapidinho pra legenda perfeita até dar aquele talento nas fotos, com montagens e um “tchau” pro fundo indesejado. Quer saber como a gente usa essa inteligência artificial pra turbinar as ideias aqui na Holy? Fica ligado na próxima edição — vamos mostrar nosso segredo!
Curtiu? Compartilha e fala com a gente pra ser bombardeado com ideias criativas e originais que só a nossa equipe tem!